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Crianças Assassinas – Joshua Phillips
Era 3 de novembro de 1998, uma tarde tranquila na cidade de Jacksonville, localizada na Flórida. Por volta das 17hrs, Maddie Clifton (8 anos), que adorava basquete, saiu de sua casa para brincar com seus amigos. Uma hora e meia depois, sua mãe Sheila voltou para casa, e chamou Maddie e sua irmã mais nova, Jessie, para jantar.
Ao entrar em casa, encontrou Jessie sozinha. Ela disse que sua irmã não estava com ela e não sabia onde Maddie estava. Logo em seguida, preocupada, Sheila ligou para o 911 dizendo que sua filha havia desaparecido. “Foi como se Maddie tivesse fechado a porte e simplesmente desaparecido da terra”, comentou Steve Clifton, o pai das crianças.
Nessa mesma noite, que se tornou angustiante, a família de Maddie saiu em busca da filha. Vários vizinhos ajudaram na busca, inclusive Steve e Missy, pais de Joshua Phillips, de 14 anos. A cada dia que se passava, mais pessoas se voluntariaram para ajudar na busca da pequena Maddie.
O sétimo dia de busca chegou. Pela manhã, a mãe de Joshua, ao acordar, passou na frente do quarto do filho e percebeu algo muito estranho. Seu quarto estava exalando um cheiro muito ruim e resolveu fazer uma faxina. Ao entrar, Missy notou que tinha um pouco de água no chão e debaixo da cama de Joshua.
Inocente, já achou que o colchão de água de Joshua tinha vazado, retirou o rodapé para ver o estrago debaixo da cama. Totalmente assustada, não foi água que a pobre mãe encontrou, mas sim um pé! Missy correu para fora de casa e chamou os policiais. Missy comentou, lembrando do dia fatídico: “Eu só apontei para onde eles precisavam olhar. Eu não podia nem entrar!”.
Do outro lado da rua, os pais de Maddie viram a polícia correr e colocar aquela famosa fita de “cena do crime” pela casa da família de Joshua. Pouco tempo depois, os detetives bateram em sua porta. Joshua foi levado da escola direto para a delegacia local, para um interrogatório. Seu pai, Steve, pediu para que ele contasse toda a verdade para a polícia.
Na sua versão, Maddie foi para fora de casa para jogar. Joshua disse que tinha que fazer lições de casa, mas ela insistiu tanto que o menino aceitou, mas só podendo jogar por alguns minutos, porque seu pai chegaria logo e ficaria bravo se Maddie por lá. Ele e Maddie estavam jogando beisebol no quintal de sua casa, por volta das 17:15hrs, quando acidentalmente, Joshua acertou o rosto de Maddie com o taco, causando um enorme corte. A menina, assustada, começou a chorar.
Joshua disse que entrou em pânico ao vê-la assim, e a levou para dentro de sua casa, colocou-a no chão de seu quarto e Maddie começou a fazer mais barulho. Assustado, e não querendo entrar em apuros, Joshua bateu na cabeça de Maddie mais uma ou duas vezes. Em seguida pegou uma faca e esfaqueou 2 vezes sua garganta. Ainda ouvindo geminos de Maddie, ele esfaqueou-a mais algumas vezes. Depois Joshua escondeu o corpo da menina dentro de seu colchão de água.
Missy ficou aterrorizada e disse que “esse não é o jeito dele, ele nunca fez mal a ninguém!”. O veredito de Joshua foi constatado como culpado por assassinato de primeiro grau, em julho de 1999, aos 15 anos. Ele não esboçou nenhuma reação ao ouvir o veredito. Os pais de Maddie, depois do júri deliberar por mais de 2hrs, fecharam os olhos, e os pais de Joshua saíram do tribunal sem falar com ninguém.
Mesmo tendo menos do que 16 anos, não podendo ser condenado a morte, Joshua foi julgado como adulto, e foi sentenciado à prisão perpétua, sem direito à condicional, no dia 12 de agosto de 1999.
A tese da defesa apontava que o assassinato de Maddie não havia sido premeditado, pedindo aos jurados que a condenação de Joshua fosse por homicício culposo, e não apresentou nenhuma testemunha a favor do garoto. Os detetives do caso testemunharam sobre a confissão de Joshua quando ele foi levado ao interrogatório há 1 ano atrás.
O motivo da morte de Maddie não foi esclarecido para a justiça. O argumento que Joshua deu de que tinha se desesperado com o ferimento acidental, associado com o fato de ter desobedecido o pai e o medo de ser punido, resolvendo “calar” a menina, não os convenceu.
Dan Philips, irmão de Joshua, fez uma declaração na época do crime, dizendo que tem certeza de que seu irmão se arrepende. Já sua mãe, acredita que suas atitudes foram pelo fato de lesões sofridas no lóbulo frontal, podendo leva-lo a não reprimir impulsos, podendo prejudicar alguém, por não conseguir julgar as consequências das ações.
Seu pai, achou ridículo e obsceno o Estado da Flórida processar seu filho de 14 anos por assassinato de primeiro grau, dizendo que o promotor e seu assistente deveriam se envergonhar.
A CBS News noticiou, em 31 de março de 2004, que Missy, mãe de Joshua, vai visitar seu filho toda a semana no “Correctional Facility Marion”, em Lowell, na Flórida.
Fonte: Face Obscura
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