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A lua sangrenta finalmente se manifestará nessa sexta-feira, 27 de julho.
Separamos algumas dicas para você escolher o lugar perfeito para ver a lua sangrenta!
Durante este eclipse, a Lua ganhará uma tonalidade vermelha em resultado da luz projetada no espaço pelo Sol, por isso ter o nome de “Lua sangrenta”.
Em São Paulo, as pessoas vão poder ver de prédios altos já a partir das 17h30 desta sexta-feira, 27. Para os paulistas, o eclipse vai durar pouco mais de meia hora. A previsão é de que a Lua nasça sangrenta e escura às 17h38, com totalidade atingida às 17h41. O astro começa a sair da sombra às 18h13 e o fenômeno se encerra às 20h28.
O planetário do Parque do Ibirapuera terá observação por dois telescópios, com a presença de cientistas e especialistas. Os telescópios estarão disponíveis na arena de eventos, próximo ao Museu Afrobrasil. Quem quiser contemplar o fenômeno precisará prestar atenção aos horários, já que o eclipse total já terá passado da metade da duração quando a Lua cheia surgir no céu brasileiro.
Em Portugal continental, a Lua nasce às 20:47 e o meio do eclipse, que diz respeito ao máximo do eclipse visível, acontece pelas 21:22.
Tanto no continente como nas ilhas, para que possa observar o fenómeno, tem que escolher um lugar onde o céu esteja limpo e a linha de horizonte, a nascente, desimpedida.
Para ter uma boa observação,
“no momento do nascimento da Lua, o céu deve estar limpo e o horizonte desimpedido”.
afirma Rui Agostinho, diretor do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL.)
Todo o Brasil poderá ver nesta sexta-feira, 27, o eclipse lunar. Quanto mais próximo do litoral leste do País (costa leste do Nordeste, áreas próximas ao litoral do Sudeste e do Sul), maior será o tempo de visualização do fenômeno. O eclipse só será visível – parcial ou totalmente – em metade do mundo: África, Europa, Ásia, Austrália e na parte leste da América do Sul. Os melhores posicionados para assistir ao espetáculo serão os habitantes da África, do Oriente Médio e da Índia.
A parte mais impressionante do fenômeno ocorrerá das 16h30, quando a Lua ainda estará abaixo da linha do horizonte. Em São Paulo, terá duração de 1h49, começando às 17h41. Entre as capitais, se não houver problema com nebulosidade, o maior tempo de visualização será em Recife, segundo a Climatempo, onde o evento terá duração total de 3h14min, com início às 17h15min, em Natal, onde o eclipse começa às 17h19 e terá duração de 3h09min, e em João Pessoa, onde o eclipse total lunar poderá ser visto por 3h12min, a partir de 17h16min.
O professor Paulo Bretones, do Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), explica que eclipses lunares só acontecem na fase cheia da Lua, quando ela penetra na sombra em forma de cone que a Terra projeta no espaço. “Imagine que o Sol está no centro de uma mesa, com a Terra girando em torno dele nesse mesmo plano. A Lua também está girando em torno da Terra, mas o plano de sua órbita é inclinado um pouco mais de 5 graus em relação à face da mesa. Embora a Terra projete sempre a sua sombra não a percebemos porque geralmente a Lua passa acima ou abaixo dela”, explica Bretones. “Assim, quando a Lua cruza o plano da órbita da Terra e, além disso, o Sol, a Lua e a Terra ficam alinhados, ocorre um eclipse lunar.”
Ao passar entre o Sol e a Lua, a Terra produz uma sombra escura sobre o disco lunar – a umbra – e a penumbra, que é uma região cinzenta. Só quando a Lua está completamente mergulhada na umbra se considera que há um eclipse total em curso. O eclipse parcial ocorre quando só uma parte da Lua está na umbra. E o eclipse penumbral acontece quando só se vê a Lua coberta pela penumbra.
Quando estiver totalmente imersa na umbra, a Lua não ficará invisível, mas deverá ganhará uma cor de cobre, avermelhada, “de sangue”. Isso ocorre porque, embora a sombra da Terra não deixe que os raios de Sol cheguem diretamente à Lua, ela é atingida por raios que são refratados pela atmosfera terrestre.
“Os componentes da luz branca que produzem as cores vermelha e laranja se espalham mais pela atmosfera, cobrindo o céu com essas cores semelhantes às que vemos no alvorecer e no crepúsculo. A refração transforma as cores em sombra, por isso a Lua fica avermelhada”, explica o professor Bretones.
No período do eclipse penumbral, mesmo que o céu esteja sem nuvens, se você estiver num centro urbano, onde há muita luz artificial que produz o que os astrônomos chamam de “poluição luminosa”, a visualização do eclipse não será boa quanto num lugar escuro, com pouca luz artificial . Mas se você for, por exemplo, para uma estrada onde já não tenha mais os postes de iluminação pública, já estará num local suficientemente escuro para ter uma visão mais nítida do eclipse, lembra a Climatempo.
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