Muita Brisa

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Tumor maligno: Americana passa 7 meses acreditando que tem um tumor maligno até fazer uma cirurgia e descobrir que era hóspede de uma tênia bebê.

AVISO: essa matéria pode conter imagens fortes para alguns leitores

O começo do tumor

Em janeiro de 2018, uma americana chamada Rachel Palma começou a ter uns tremores estranhos e com o passar do tempo eles foram ficando piores. Depois disso ela começou a ter dificuldade para completar frases e foi perdendo a coordenação.

Depois que Rachel passou por vários médicos, ela fez uma ressonância magnética e deu um resultado devastador: tumor maligno. Na imagem saiu uma bola preta estranha e os médicos logo acreditaram que poderia ser um tumor.

O WCYB News 5 relatou que os sintomas dela eram tão intensos que ela teve alucinações, insônia e pesadelos horríveis (quando conseguia dormir). Imagina como foi difícil esses últimos meses pra ela, mas mesmo assim ela foi forte.

O ponto da virada

Rachel passou nas mãos dos especialistas do Monte Sinai depois de 7 meses de angústia. Os médicos ainda estavam acreditando que era um tumor maligno e resolveram fazer uma cirurgia. A operação durou 3h e só quando abriram o crânio, viram o que estava acontecendo de verdade. UM VERME!

O Dr. Jonathan Rasouli encontrou um verme longo e chato saindo do cérebro de Rachel. Certamente isso seria um motivo para muita preocupação, mas como o diagnóstico no começo era um TUMOR MALIGNO, os médicos ficaram mais tranquilos. O verme era uma tênia bebê.

As tênias são mais comuns nos intestinos dos animais e a causa mais comum de uma infecção nos humanos é o consumo de carne mal cozida. Esses vermes podem crescer até 20 metros e sobreviver por até 30 anos no hospedeiro, segundo a Mayo Clinic.

O fato mais bizarro das tênias é que elas têm vários ganchos retráteis que prendem no tecido. Assim elas se agarram nos intestinos ou órgãos dos hospedeiros. Que aflição essa coisa agarrada no cérebro da Rachel!! AHHHHHHHH

Comemoração pelo verme

Segundo o Dr. Rasouli, os médicos ficaram muito felizes e comemoraram o não tumor de Rachel. “Nós estávamos torcendo e aplaudindo. Ficamos tão felizes…”, comentou o médico.

Rachel Palma ainda não sabe como foi infectada. “Parei de fazer perguntas e comecei a comemorar e aproveitar ao máximo a vida porque, em um instante, pode ser tirado. Fiquei aliviada, a essa altura, que não era câncer e que não precisaria de nenhum tratamento adicional. Não gosto de especular como posso ter contraído“, comentou Rachel para o WCYB News 5. 

Fontes e Imagens: All Thats Interesting, WCYB News 5 e Daily Mail

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