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A história dos cães Xoloitzcuintles é realmente encantadora!
A mitologia mexicana é sem dúvidas encantadora. Ela diz que os cães eram seres muito mais do que amigos dos homens. Eles foram valorizados como verdadeiros companheiros da vida, mas também da morte, e é aí que a parada começa a ficar interessante…
Os cachorros eram sacrificados para guiar e acompanhar as almas no submundo. Imagina só, você e seu dogzão caminhando juntos pelo desconhecido e misterioso? Para quem não conhece a história dos Xoloitzcuintles, nós do Muita Brisa contaremos para vocês.
O catioro é popularmente famoso como “pelado mexicano” e é totalmente desprovido de pelos. Mas muito mais do que uma simples raça de cachorro, eles tem um grande envolvimento com os astecas. Especialistas que são pica no assunto dizem que a raça existe há três mil anos, mas há também os que garantem que a raça é uma das mais raras do mundo e está entre nós há 7 mil anos.
O nome Xoloitzcuintle vem de Naguatl ‘Xólotl’, por causa do deus Xólotl e Itzcuintli, que sifnifica ‘cão’. A lenda diz que o deus Xólot é o deus da transformação, dos espíritos e da escuridão. Também é irmão gêmeo de Quetzalcóatl, a serpente emplumada que representa o conhecimento, vida e luz, e que enviou ao mundo dos homens o Xoloitzcuintle como um presente que os protegeria até o final de seus dias e após a morte.
Esse presente devia ser digno, admirado e respeitado pelos astecas. Por isso, desde a sua chegada ao mundo, esses cães se tornavam fiéis aos seus mestres, até mesmo depois da morte. Acreditava-se fielmente que esses animais dirigiam as almas para o Mictlán, o submundo da mitologia asteca.
Para esse fim, esses animais eram sacrificados e enterrados junto aos seus donos para viajar juntos para o descanso eterno.
A tradição diz que para os Xoloitzcuintles guiarem as almas para o Mictlán, eles deveriam ser completamente pretos e sem manchas. Também é atribuído a raça a capacidade de espantar espíritos malignos e protegê-los de qualquer tipo de doença, especialmente as de deformidades físicas.
Quase que a raça desapareceu com a chegada dos espanhóis. Os colonos europeus transformaram o animal sagrado em uma fonte de alimento. Segundo conta a história, eles achavam a carne do animal deliciosa. Ao mesmo tempo, eles também tentavam colocar fim aos costumes religiosos que envolviam o animal.
Hoje em dia, apesar de não ser uma raça cobiçada, o Xoloitzcuintle é uma raça carinhosa, leal e territorial, além de fazer parte de um legado cultural fascinante.
Realmente, incrível, não é mesmo?
Você já conhecia a história desse catiorão? Conta pra gente!
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