Manicômios: 8 hospitais mais insanos do mundo que farão você tremer na base 

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Os manicômios sempre são algo que intrigam bastante gente, principalmente ao MB. Antigamente, os tratamentos usados com as pessoas que eram consideradas loucas, eram muito cruéis, insanos e desumanos, manchando a história para sempre. Torturas dos médicos com os pacientes e lendas de assombrações sobre esses lugares são muito comuns, sendo inspiração para muitos filmes e séries, como American Horror Story.

Para você que é fã do MB e gosta desses assuntos, selecionamos os 8 manicômios mais insanos do mundo com as histórias que irão fazer você tremer na base, confira!

#1 Athens Lunatic Asylum

Esse manicômio é considerado um dos mais assombrados do mundo. Aberto em janeiro de 1874, em Ohio (EUA), o Athens Lunatic Asylum era um manicômio de primeira classe. No começo, ele funcionava como suporte aos veteranos da guerra civil americana que sofriam da síndrome da guerra civil altamente controversa. Logo depois, expandiu-se e começou a cuidar de crianças doentes.

Manicômios #1 – Athens Lunatic Asylum

Depois de dois anos aberto, o Athens começou a receber criminosos violentos considerados mentalmente instáveis e pessoas que seriam “membros problemáticos” da família. Eram moradores de rua, idosos e até adolescentes expulsos de suas casas.

Foi em 1978, que o manicômio ganhou sua fama de ser o mais assombrado do mundo quando o corpo de uma paciente nua foi encontrado dentro de um quarto, trancado por dentro. Seu cadáver deixou uma mancha de sua silhueta que, segundo a lenda, nunca foi removida, apesar das inúmeras tentativas de esfregá-la e limpá-la.

Manicômios #1 – Mancha do corpo da garota no chão

 

#2 Topeka State Hospital

Localizado no estado de Kansas, o Topeka State Hospital foi aberto por conta da super lotação dos outros hospitais psiquiátricos. Existem acusações de abusos com os pacientes e estupros que rolam a solta sobre o hospital. Foi relatado que pacientes ficaram tanto tempo presos a correntes, que sua pele começou a crescer por cima da corrente!

Manicômios #2 – Topeka State Hospital

Em 1913, o Estado do Kansas considerou que “criminosos, epilépticos, imbecis e loucos” poderiam ser castrados. Até 1961, quando o procedimento insano foi finalmente banido, cerca de 3 mil pessoas foram castradas e boa parte disso aconteceu neste manicômio.

Numa tarde, uma terapeuta do hospital foi morta por um paciente enquanto o resto dos pacientes saíram para assistir um filme. Em 1997 o hospital fechou porque ele já tinha fugido das características  de um hospital psiquiátrico. Algumas pessoas dizem que é possível escutar vozes e ver fantasmas pelas janelas do hospital e no meio da noite, ouvir uma música misteriosa que sai lá de dentro! Bora conferir se é verdade?

 

#3 Danvers State Hospital

Ele foi feito para abrigar somente 600 pacientes, mas como a maioria dos manicômios, também havia superlotação. Em 1950, o número de pacientes conseguiu chegar a 2.600! Aberto em 1878, o hospital ficava localizado no estado de Massachusetts e foi gasto aproximadamente um milhão e meio de dólares para construí-lo.

Manicômios #3 – Danvers State Hospital
Como todo outro manicômio, a crueldade não era diferente. Os médicos começaram a serem acusados de uso excessivo de tratamento de choque em seus pacientes. Outros boatos rolam por ai dizendo que esse hospital é o lugar onde a lobotomia foi criada. Em 1992 o lugar foi fechado e depois seu prédio foi convertido em apartamentos. Você teria coragem de morar num lugar assim?

#4 Metropolitan State Hospital

Reza uma lenda de que um paciente do hospital, Anna Marie Davee, foi dar uma caminhada me volta do terreno e nunca mais voltou! Dois anos depois, um homem chamado Melvin Winson, que também era paciente, levou a polícia a três covas que tinham diferentes partes do corpo de Anna Marie enterrados. Ele ainda guardou alguns dentes da desaparecida Anna como lembrança de seu ato bizarro!

Manicômios #4 -Metropolitan State Hospital

 

#5 Beechworth Lunatic Asylum

Este hospital australiano disse ter tido mais de 128 anos de terror! Fechado dem 1995, 9 mil pacientes morreram lá dentro. O mais insano é que as pessoas não tinham certeza de que esses pacientes eram loucos ou não.

Manicômios #5 – Beechworth Lunatic Asylum

Com tantas mortes, apareceram boatos de espíritos assombrando as instalações. Muitos afirmam ver rostos nas janelas e os espíritos de alguns ex-empregados, além de uma mulher que foi jogada para fora de uma janela e morreu em frente ao hospital.

 

#6 Willowbrook State Hospital

Ah, American Horror Story! Que série mais muita brisa! Quem assistiu sua segunda temporada vai chapar nesse manicômio. Os diretores usaram Willbrook para inspiração, cujo os horrores insanos dos maus-tratos foram divulgados por uma jovem repórter, assim como na série. Inaugurado em Nova York, o lugar era uma instituição estadual voltada para crianças e jovens adultos que tinham déficit de inteligência.

Ela descobriu que as pessoas estavam abusando sexualmente e fisicamente de crianças de Willowbrook, e muitas estava sendo negligenciadas. Há também um boato de que um assassino chamado Corpsey também matou algumas crianças e as sepultou ao lado do manicômio.

Manicômios #6 – Willbrook

As crianças eram desprezadas, várias vezes estavam sem roupa, eram vítimas de espancamentos e há relatos de que sofriam abusos dos cuidadores. O ambiente não era nada higiênico. Além disso, as crianças foram usadas como cobaias em estudos sobre a hepatite.

Cerca de 800 pacientes receberam propositalmente o vírus da hepatite B afim de que fosse analisado o desenvolvimento da doença. Os médicos forçaram os pais a darem autorização para o procedimento sob a alegação de que eles iriam contrair a hepatite de qualquer forma (tudo mentira!). O vídeo abaixo mostra algumas cenas fortes de como era o asilo.

O médico coordenador do projeto desenvolveu uma vacina e recebeu prêmios científicos. Entretanto, a sua conduta é fortemente questionada por desrespeitar os direitos humanos.

Sob a alegação de maus tratos e com a pressão da mídia (várias matérias em jornais e até um documentário foram realizados no local), a instituição foi fechada em 1987. Entretanto, muitas crianças foram abandonadas pelas suas famílias e esquecidas pelo estado.

#7 Trans-Allegheny Lunatic Asylum

Construído durante os tempos da Guerra Civil, localizado em Weston, na Flórida (EUA), esse hospital foi projetado para cerca de 250 pacientes, mas de algum jeito já colocaram 2.400 pacientes lá dentro.

Manicômios #7 – Trans-Allegheny Lunatic Asylum

Lobotomia, superlotação e violência física ocorreram no manicômio, além das pessoas serem trancadas em jaulas. Estes abusos acabaram resultando em muitas mortes ao longo dos anos, o que leva muitos a acreditarem que as vozes que são ouvidas no lugar sejam de pessoas que lá morreram.

 

#8 Hospital Colônia de Barbacena

Inaugurado em 1907, na cidade mineira de Barbacena, no Brasil, mais 60.000 pessoas perderam suas vidas nesse manicômio. Entretanto, eles não morreram de transtorno mental, mas de fome, frio, tortura, pneumonia e doenças decorrentes do descaso sanitário e humano.

Os pacientes eram largados no chão, quase sem roupas, ao lado de dejetos humanos e ratos. O esgoto que percorria o hospital era a forma como os pacientes conseguiam água. Projetado para 200 pessoas, em 1961, o hospício chegou a ter 5 mil pacientes, dentre esses também haviam crianças. A superlotação obrigava os pacientes a dormirem ao relento no capim.

Manicômios #8 – Hospital Colônia de Barbacena

Cerca de 70% dos internados não tinham nenhum problema mental, mas infelizmente acabavam desenvolvendo lá dentro. Durante o período militar, muitas das pessoas discriminadas eram enviadas ao hospital, como mendigos e homossexuais. Tratamento com choques elétricos eram aplicados mais como forma de castigo do que com alguma intenção de cura e quanto mais os internos se rebelavam, maior era a punição.

Manicômios #8 – Hospital Colônia de Barbacena

O caso Colônia foi retratado em livro pela jornalista Daniela Arbex. Devido ao genocídio e as praticas de crueldades semelhantes aos campos de concentração nazista, a obra foi intitulada de Holocausto Brasileiro. Até hoje, ninguém foi responsabilizado pelas atrocidades cometidas no hospital em Barbacena. Abaixo segue um documentário sobre esse manicômio:

Imagens gerais de pacientes nos manicômios antes dos anos 80

Lobotomia

 

Nos tempos atuais

É nesse contexto que um movimento chamado “reforma psiquiátrica” está tomando forma aqui no Brasil, tendo como exemplo outros países como a Itália. Em 1978, sob governo militar, profissionais da área de saúde mental, como o psiquiatra Ronaldo Simões Coelho, anunciam greve e passam a denunciar as condições de hospitais psiquiátricos para o Ministério da Saúde. Como consequência, muitos deles são demitidos. 

O episódio ficou conhecido como “crise da Dinsam” (que era a recém-formulada Divisão Nacional de Saúde Mental). A categoria de profissionais se articula e organiza o Encontro Nacional de Trabalhadores em Saúde Mental, em São Paulo, de onde nasce o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (o MTSM), envolvendo pessoas de formação também diversa à de saúde. O grupo passa, então, a reivindicar “uma sociedade sem manicômios” e marca no calendário nacional o dia 18 de maio – data da realização do congresso de trabalhadores de saúde no ano de 1987 – como “Dia de Luta Antimanicomial”.

A pressão chegou ao Congresso, onde se discutia a nova Constituição, e de onde brotaria também leis que fazem nascer o SUS (Sistema Único de Saúde), em 1990, e deixam os antigos manicômios com os dias contados. Essa luta contra o sistema de como tratar pessoas com doenças mentais continua até os tempos atuais.

Manicômios – Dias Atuais – Passeata Luta Antimanicômio

 

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