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É amigos brisados, vocês já devem ter ouvido falar na misteriosa chama azulada que costuma surgir em cemitérios ou pântanos, de tempos em tempos. O mais intrigante é que a chama aparece por alguns segundos na superfície e em seguida some sem deixar vestígios.
Hoje, os cientistas sabem que esse fogo esquisito está ligado à decomposição dos corpos de seres vivos. Nesse processo, as bactérias que metabolizam a matéria orgânica produzem gases que entram em combustão espontânea em contato com o ar. “Ocorre uma pequena explosão e a chama azulada vem acompanhada de um estrondo que assusta quem está por perto”, afirma o químico Luiz Henrique Ferreira, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).
Porém, não precisa de muito para o fenômeno dar asas a lendas de fantasmas, assombrações e almas penadas. No Brasil, o Fogo Fátuo deu origem a um dos primeiros mitos indígenas, o Boitatá.
O que assusta para quem está perto do fenômeno, é que se você correr, esse movimento causa um deslocamento brusco de ar, puxando a chama e dando a impressão de que ela tenta te perseguir (como um fantasma, uma alma penada ou o boitatá dos índios brasileiros).
Então amigos, se um dia estiver andando pela floresta e encontrar o misterioso Fogo Fátuo, já sabe que não passa de uma reação química, não deixe que isso corte sua brisa. 🙂