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O mundo é tão over que mesmo depois de virar cadáver você pode ter um emprego. Cada vez mais crescem profissões esquisitas, tão quanto cadáver de colisões de carros, crucificações, testes de armas de fogo e até checagem de eficiência de guilhotina, são profissões que são ou já foram possíveis de seguir uma carreira. O Muita Brisa trouxe para você as 10 mais insanas profissões que você pode ter depois de largar a casca, confira!
#1 Fake paciente de Cirurgia Plástica
Para treinar suas habilidades, os cirurgiões treinam as plásticas em cadáveres congelados! Os médicos falam que trabalhar em um cadáver que tem as mesmas características dos vivos, ajuda a reduzir os erros e a aprimorar técnicas cirúrgicas. Geralmente os treinamentos são feitos nos seios, face e glúteo. Mas como poderiam pensar em algum teste assim? A indústria de prótese de silicone que é um dos grandes apoiadores dessa técnica.
#2 Fantoche de Freak Show
Giovanni Aldini foi um físico italiano, que no início do século 18, realizou vários experimentos bizarros enfiando fios no corpo de pessoas mortas e aplicava corrente elétrica. Num deles a mandíbula se mexeu e o outro corpo tremeu, como se estivesse dançando!
E não surgiu super ideia de Aldini, montar um espetáculo com cadáveres animados. O cara até saiu numa turnê por algumas cidades da Europa com o show excêntrico. Há pessoas que falam que esses experimentos serviram de inspiração para Mary Shelley criar o clássico monstro da obra de Frankenstein.
#3 Vítima Dublê para Treinamento de CSI
É insano, a gente sabe, mas várias universidades dos EUA têm fazendas de corpos com cadáveres expostos a céu aberto, enterrados, dentro de riachos, escondidos em porta-malas de carro etc. É dessa maneira que estudantes de antropologia forense (profissão do elenco dos CSI da vida) analisam os restos mortais para treinar a identificar o perfil da vítima.
Assim eles descobrem o sexo, idade, cor, etc e tentam explicar e montar quando rolou o crime e como aconteceu. A maior fazenda de corpos do mundo é da Universidade do Estado do Texas com 105 mil m. Ela já teve 40 cadáveres e mais 90 pessoas que estão viva se doaram para fazer parte do estudo!
#4 Peça de Exposição em Museus
A famosa exposição “Corpo Humano”, que já viajou por mais de 20 países, usaram cadáveres de pessoas reais para fazer parte de sua obra. Os corpos foram embalsamados e passaram por um tratamento com aplicação de silicone, para ficarem com uma aparência e textura de plástico.
Rolaram polêmicas, como sempre, por culpa de umas denúncias que nunca foram comprovadas, de que aqueles corpos (de chineses) seriam criminosos executados.
#5 Clássico Modelo de Aula de Anatomia
Essa é uma profissão de cadáver clássica. Os estudantes examinavam e em alguns lugares ainda examinam defuntos para estudar o corpo humano. Essa prática começou há cerca de 2.300 anos, com o médico grego Herófilo, considerado o pai da anatomia. Reza a lenda que o cara além de abrir os cadáveres, ele dissecou 600 pessoas vivas!!
Para um corpo servir para uma aula de anatomia, ele precisa ser embebido em formol em até, no máximo 72 horas depois de sua morte.
#6 Teste de Guilhotina
O médico francês Joseph-Ignace Guillotin, o criador da guilhotina, realizou vários testes com ovelhas. Não feliz com o resultado, ele resolveu pegar defuntos e usá-los como cobaia. Dia 15 de abril de 1792, pela manhã, a guilhotina foi colocada no pátio de um hospício de Paris, e com sucesso cortou a cabeça de 3 defuntos.
Dez dias depois, a primeira guilhotina foi usada para decepar um criminoso em praça pública, como de costume naqueles tempos.
#7 “Boneco” de Teste de Colisão de Carros
Sim! Cadáveres já foram usados como “bonecos” em crash tests. Depois da batida, os corpos passavam por raio X e autópsia para os profissionais verem quais danos o corpo tinha sofrido, afim de tornar os carros mais seguros.
Esse método era usado no passado, quando ainda não existiam os dummies (bonecos que simulam pessoas). Há boatos de que algumas montadoras ainda usam cadáveres reais, mas não existe confirmação. Por respeito, os corpos eram totalmente envolvidos por bandagens antes de serem usados.
#8 Manequim de Curso de Embalsamento
Sabe o nome da profissão de quem prepara o morto para o velório e tem a missão de retardar o processo de putrefação do corpo? Chama-se Tanatopraxista. Para como todas as profissões, existe um curso de capacitação., e para este curso, usam-se cadáveres reais para treinar os estudantes.
Eles aprendem técnicas de higienização e conservação dos mortos, incluindo a retirada das vísceras e lavagem com produtos químicos para mantê-los com uma boa aparência e sem odores.
#9 Substituto de Jesus
Na década de 30, para entender milimétricamente o flagelo de Cristo no calvário, Pierre Barbet, um cirurgião francês não pensou duas vezes e crucificou um cadáver. Ele queria entender se Jesus tinha sido pregado na cruz pela palma das mãos ou pelos pulsos.
Esse é um dado necessário para provar a autenticidade do Santo Sudário (o manto que ~supostamente cobriu Jesus depois da morte). Uma foto do defunto que foi crucificado pode ser vista no livro “Um Doutor no Calvário”.
#10 Receptor de Tiro ao Alvo
Essa profissão é exatamente o que você está lendo. Primeiro eles cobrem a cabeça e o corpo do cadáver e deixam somente as partes que vão ser atingidas de fora, como alvos. Logo após eles suspendem os corpos no ar.
Então… FIRE! Os corpos viram queijo suíço pelos tiros com munições de calibres diferentes. Os caras observam até a oscilação dos corpos pendentes, porque isso mostra o poder do impacto.
Ao terminarem o tiroteio, os corpos passam radiografias e são dissecados para ver quais danos foram causados nos ossos, tecidos e órgãos.
O objetivo da maioria de testes assim é para criar armas que incapacitem o oponente sem matar. Os cadáveres reais até ajudaram na criação dos coletes à prova de balas!
Ficou curioso em querer doar seu corpo para a ciência? Mas como fazer isso?
Enquanto você estiver vivo, claro, escolha qual instituição você queira doar seu corpo após a morte e entre em contato para ver quais são os procedimentos. Agora é só você esperar o chamado divino.
Sua família vai ter que avisar a instituição quando você morrer. A recolha do corpo geralmente é feita depois do velório ou da cerimônia de despedida de sua preferência.
Em geral no Brasil, os corpos vão para estudos de anatomia, onde o corpo é usado num período de 5 a 7 anos. Depois do seu tempo de uso, ele é sepultado, mas sem a presença da família, porque eles não tem mais direito ao corpo.
E ai, o Muita Brisa te ajudou a escolher sua profissão para seu corpo quando você for pra próxima vida? Comente!
Fonte: Mundo Estranho